Vivemos em um planeta ameaçado diariamente por uma única espécie de seres que se autodefinem como racionais e que corroeram-o com sua ganância de poder a fonte de existência de tudo que já houve, que existe e que possivelmente não irá mais existir a não ser que este ser racional pare de corroer a alma do planeta que é a biodiversidade. Portanto o planeta não quer lamentações e compaixão ele quer atitudes reais e transformações de conduta e de pensamentos.
Já houve um período da civilização que os seres humanos viviam na sombra do niilismo sem normas gerais e objetivas mas agora, com a universalidade de atributos que emergem a cada momento da nossa história contemporânea, vivemos em um período rico de conquistas poderes, experiências e conhecimento e isto nos torna capazes de transcendermos qualquer mérito que tenhamos ganho para novos valores e Jonas apresenta o “O Princípio Responsabilidade” como uma reconciliação do homem com a natureza, impondo uma nova estratégia do homem moderno, para não vencer o domínio técnico mas se impor sobre ele de forma humilde e racional.
Para Jonas a nova ética não é apenas uma responsabilidade que deve ser aplicada diariamente no agir do ser humano, mas uma missão para preservar a vida no planeta, sendo que na obra de Hans Jonas temos uma clara visão do que ele anuncia e se esta aplicação de mudança de conduta não acontecer de forma geral e objetiva estamos fadados a extinção. Será Hans Jonas um novo profeta que veio nos alertar, caso não conscientizamos dos males que estamos causando com os nossos hábitos de consumo desenfreado? E anunciando o fim da humanidade pela a força das máquinas? Jonas avisa, o homem precisa olhar a natureza urgentemente pois é ela a fonte de sua existência.
