segunda-feira, 21 de outubro de 2013

União da Ilha do Governador 1978 4/10 - O Amanhã

good vibes for you!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Eterno Retorno

E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes; e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.
A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!" -

Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasse assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que responderias: "Tu és um deus, e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse; a pergunta, diante de tudo e de cada coisa:


"Quero isto ainda uma vez e ainda inúmeras vezes?"


Pesaria como o mais pesado dos pesos sobre teu agir! Ou então, como terias de ficar de bem contigo mesmo e com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?
Nietzsche

As Pitonisas

Os oráculos foram fruto do profundo desejo que os povos nutriam com relação ao conhecimento do futuro. Os gregos, que cultivavam um panteão de deuses, se destacavam neste empenho para adivinhar tempos vindouros. Como eles mantinham a crença em divindades que permitiam ao Homem vislumbrar seus desígnios através de eventos extraordinários que se desenrolavam no mapa celestial e na superfície terrestre, passaram a se devotar à compreensão da vontade divina.
Assim, eles buscavam, em rituais religiosos, na leitura das estrelas, dos vegetais e das vísceras dos animais mortos, ter uma visão do futuro das pessoas. Desta forma surgiram os oráculos, nos quais mulheres, representantes da mais apurada intuição, eram conhecidas como pitonisas.
Esta denominação provém da mitologia grega, na qual o Píton é uma cobra imensa, proveniente da lama terrestre gerada pelo dilúvio. Ela teria sido enviada por  Hera, deusa dos ciúmes e da família, para seguir a ninfa Leto, mãe de Apolo e Diana. Este animal foi aniquilado por flechas disparadas por Apolo, que, a partir de então, foi chamado de Pítio, em memória deste feito. Dizem as lendas que ele assumiu igualmente este nome por seu oráculo estar localizado em Delfos, localidade anteriormente denominada Pito.
Como este deus também era a divindade responsável pelas previsões, seu cognome se estendeu a todas as adivinhas. Assentadas sobre cadeiras de espaldar elevado e três pés, elas se debruçavam sobre despenhadeiros completamente abertos, dos quais emanavam vapores que as induziam aos vaticínios, e proferiam suas respostas aos que as consultavam uma vez ao ano, sempre no início da primavera.
Os preparativos anteriores ao assentamento na cadeira trípode englobavam um banho na fonte de Castália, jejum de três dias, ruminar a folha do loureiro, e o desenvolvimento de vários rituais. Depois disso o deus da adivinhação se aproximava e o Templo era abalado até as raízes. 
Só então a pitonisa era levada a sua cadeira pelas mãos dos sacerdotes. Ela permanecia em transe o tempo todo, clamando em voz alta, berrando e semelhando um estado de possessão. No mesmo instante em que a sacerdotisa decifrava os enigmas propostos por seus consulentes, ela se acalmava, mas era preservada no estado de êxtase, às vezes por vários dias.
No começo o oráculo dispunha de uma única Pitonisa, mas com as crescentes demandas, outras mulheres foram preparadas para assumir esta posição. Ser sacerdotisa exigia das candidatas castidade, formação singela e desapego material; elas se trajavam com estrita discrição. Normalmente eram selecionadas entre as camadas mais pobres da população, pois a crença geral indicava que a riqueza impedia o exercício desta nobre tarefa.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Trânsito de Curitiba-CAMPAIGN: LESS CARS ON THE STREET-

Amazon, Dmt, Ayahuasca

Mais um segredo da nossa natureza para combater as doenças orgânicas, o alho, a famosa planta contra vampiros, realmente faz juz à sua fama, pois ela combate uma das doenças mais mortais do mundo, o câncer de pulmão. Comer alho cru duas vezes por semana pode reduzir quase pela metade o risco de câncer de pulmão, segundo pesquisa do Jiangsu Provincial Centre for Disease Control and Prevention.Um estudo feito na China descobriu que adultos que consumiam alho cru como parte da dieta tinham 44% menos probabilidade de sofrer da doença. Mesmo para fumantes, o consumo do alimento reduziu cerca de 30% as chances do aparecimento do câncer. As informações são do Daily Mail.
Cerca de 40 mil pessoas por ano são diagnosticadas com câncer de pulmão na Inglaterra e no País de Gales. O consumo de tabaco seria a causa de pelo menos 80% dos casos e menos de um em cada dez pacientes vivem cinco anos após o diagnóstico.
Estudos anteriores sugeriram que o alho pode proteger os pulmões contra várias condições, bem como afastar outras doenças malignas, como o câncer de intestino. Um estudo da Universidade do Sul da Austrália sugeriu que o alimento popular poderia reduzir o risco de tumores intestinais em quase um terço. Na última pesquisa, os cientistas compararam 1.424 pacientes com câncer de pulmão, com 4.500 adultos saudáveis. Cada um deles foi questionado sobre os hábitos alimentares e estilo de vida, incluindo a frequência com que consumiram alho e se fumavam. Aqueles que comiam alho cru, pelo menos duas vezes por semana eram significativamente menos propensos a ter câncer de pulmão.
A pesquisa não esclareceu, porém, se o alho cozido teria o mesmo efeito. Mas estudos anteriores sugerem que o ingrediente-chave para a prevenção é a substância química alicina, obtida quando o dente de alho é esmagado ou cortado.